quinta-feira, 26 de abril de 2012

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Bebês de creches de Campinas recebem leite especial postado em 23/09/2004 Comente!!! As 60 creches de Campinas começaram a receber este mês leite com fórmula infantil, ou seja, com uma composição de nutrientes mais semelhante ao leite materno. Os bebês de quatro a 12 meses de idade das escolas públicas do município nunca tiveram acesso a este produto. A nutricionista que gerencia o Departamento de Alimentação Escolar da Ceasa-Campinas, Alessandra Maximiano Dias, explica que o objetivo é beneficiar a saúde das crianças. "Nada substitui o leite materno, mas quando é impossível amamentar, a fórmula é a melhor opção, pois é mais próxima das necessidades nutricionais e digestivas desta faixa etária", defende. Segundo Alessandra serão utilizadas 2.150 latas de fórmula infantil por mês, cada uma com 450 gramas. "São dois tipos, a fórmula de partida, para bebês com até seis meses de idade, cujo investimento é de R$ 14,85 por quilo, e a de segmento que vai até um ano e que fica em R$ 14,75 o quilo". Além da fórmula infantil, estão sendo implantados vários programas para melhorar a qualidade da alimentação nas escolas de Campinas desde que a Prefeitura retomou a administração da merenda, em julho de 2002. A pediatra Arine Campos acredita que a introdução da fórmula nas creches é muito benéfica. "O produto tem mais ferro, proteína em condições adequadas e menos risco de contaminação no manuseio em instituições", avalia. Arine acrescenta que cada situação de vida e de atendimento tem uma solução específica, mas que em casos de saúde coletiva não tem dúvida de que a fórmula infantil é a mais adequada e melhor. Ela acredita que nas creches públicas o produto pode evitar problemas de saúde como anemia, desnutrição e infecções intestinais. Procuramos desenvolver projetos para uma merenda diferenciada e a alimentação dos bebês está entre nossas prioridades, pois é uma fase fundamental no desenvolvimento", complementa. Fonte: Fome Zero, adaptado por Equipe MilkPoint

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

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Bebê que vai para a escolinha ou creche fica mais doente?

Escrito para o BabyCenter Brasil

Paulo Ferreira responde:



Em geral, crianças pequenas que frequentam creche ou escolinha ficam sim mais doentes. Nesses ambientes, as crianças estão em contato direto umas com as outras. Por serem pequenas, elas ainda estão desenvolvendo suas defesas através do sistema imunológico, e ficar doente faz parte do processo.

Por isso, na escola ou creche é mais fácil a transmissão de doenças. As principais vias de transmissão nesses ambientes são:

• por via respiratória, ou seja, pelo ar (principalmente gripes, resfriados, estomatites etc.)

• por via orofecal, no contato com superfícies contaminadas por fezes (principalmente viroses que provocam vômitos e doenças que causam diarreia)

• pela pele (como impetigo, molusco contagioso etc).

Nos dias atuais, muitas vezes a única alternativa é deixar a criança em uma escolinha ou creche. Para diminuir o risco de uma criança ficar doente, cabem algumas recomendações no critério de escolha de onde deixar o seu filho:

- permanência de poucas crianças por sala para que não fiquem muito confinadas;

- ter boa ventilação, espaço adequado e receber sol;

- ter revestimentos dos pisos e paredes de fácil limpeza;

- os funcionários que cuidam das crianças devem ser bem treinados e orientados, e com a carteira de vacinação em dia, incluindo, de preferência, a vacina sazonal contra a gripe;

- haver comunicação clara e transparente entre a escola e os pais;

- ter como orientação não deixar crianças doentes frequentar a creche ou escolinha;

- ter supervisão pediátrica, para orientar funcionários e solucionar problemas de saúde que possam surgir. Não é necessário ter pediatra de plantão, a não ser que seja uma escola com um número muito grande de crianças;

- ter alguém preparado para cuidar de machucados, cortes e doenças simples, de preferência um profissional treinado na área de enfermagem, ou pelo menos alguém que tenha noções de primeiros socorros.

- analisar se os cuidados recebidos na creche são os mais próximos possíveis daqueles recebidos em casa.

Lembre-se também de manter a vacinação da criança em dia. E faça todo o possível para não mandar seu filho doente para a escola, para ele não contaminar as outras crianças e não correr o risco de pegar uma coisa diferente, já que estará meio debilitado.

Desde o princípio, já é preciso pensar num "plano B", uma alternativa para quando ele estiver doente e não puder frequentar a creche. Tomara que isso quase não aconteça, mas crianças são crianças e de vez em quando não tem jeito, ficam doentes mesmo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

depois do nascimento do bebe ,a volta ao trabalho

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imagem meramente ilustrativa

Licença maternidade volta ao trabalho

Ansiedade, talvez seja esse o principal sentimento das mães depois que licença maternidade acaba. Após seis meses convivendo com essa nova criaturinha, fica difícil imaginar ficar longe dela, não é mesmo?

“Muitas choram nos primeiros dias da volta ao trabalho.

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São vários medos: que o bebê sinta falta delas, que ele estranhe as mudanças, acidentes, doenças, isso independente de onde o bebê ficar”, ressalta a psicóloga Sheila Skitnevsky Finge, sócia fundadora do Instituto Mãe Pessoa, que tem o papel de auxiliar as mães em busca do equilíbrio nas funções dentro e fora de casa.

É nessa hora que surge aquela dúvida cruel. Com quem o meu filho deve ficar? Babá, avós ou creche? Para a psicóloga é importante lembrar que não existe uma instituição perfeita. Uma série de fatores influencia. “A filosofia da escola deve combinar com que os pais querem passar aos filhos, nas questões culturais, religiosas e morais”, explica.

Espaço físico e estrutura também devem ser levados em conta, afinal, crianças de várias idades apresentam necessidades diferentes. “Por exemplo, na primeira infância é mais importante o aconchego dos professores, assim com um espaço físico amplo. Na segunda infância e adolescência, as prioridades passam a ser a proposta psico-pedagógica e acadêmica”.

Outras questões também pesam na decisão, como a distância da casa (isso envolve preço e tempo de transporte). E durante a vida escolar é preciso considerar que o aprendizado é gradativo. Sendo assim é comum a mudança de escola para o bem estar dos filhos. Sheila lembra que o que funciona bem hoje pode não ser ideal amanhã.

Contratar uma babá também é uma decisão que deixa muitas dúvidas. “Toda mãe sonha com a babá perfeita, mas é preciso saber administrar essa relação”.

Para a psicóloga a relação entre as babás precisa ser modelada, através de educação, ensinando-as como responder, lidar e tratar. Com o cuidado de não culpar a babá a toda a hora e tirar a responsabilidade de mãe. “Outro fato comum é a relação expectativas realistas X expectativas irreais. Deve-se levar em conta o nível de conhecimento e preparação que elas têm. Não adianta querer o que não existe - as pessoas precisam ser comunicadas sobre os seus anseios”, aconselha.

Juliana Lopes os creditos pertecem a JULIANA LOPES

BABY CENTER ,VOU TRABALHAR E MEU BEBÊ?

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imagem meramente ilustrativa

preparando o bebê para ficar sob os cuidados de outra pessoa

Escrito para o BabyCenter Brasil


Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

É preciso preparar o bebê para a minha volta ao trabalho?

A idéia de deixar seu filho com outra pessoa -- provavelmente desconhecida -- atinge proporções bem diferentes quando vai chegando a hora de fazer isso de fato. Afinal, será que alguém cuidará dele tão bem quanto você? E se ele chorar o dia inteiro? Será que ele vai perdoar você? Será que você vai se perdoar?

Todos esses pensamentos provavelmente passarão por sua cabeça quando um bebê de verdade estiver nos seus braços, e pode até ser que você se assuste com os sentimentos, comparando com tudo o que você acreditava racionalmente antes do nascimento dele.

O poder do amor e do instinto de proteção transforma seus sentimentos em emoções bastante subjetivas uma vez que exista uma criança de carne e osso na sua vida.

Embora essa seja uma fase delicada, é possível, sim, minimizar o impacto da sua volta ao trabalho e fazer uma transição tranquila. A solução é exatamente preparar o caminho tanto para você como para o bebê.


Informe-se e escolha bem com quem vai deixar o bebê

A volta ao trabalho está fadada a ser mais difícil se você não estiver convicta de que seu filho está sob os melhores cuidados longe de você, seja com um parente, uma babá; ou em um berçário ou creche.

É fundamental ter tempo para pesquisar lugares, pedir referências e até experimentar diferentes opções para avaliar o que dá mais certo para a sua família. Programe-se com bastante antecedência (estamos falando de meses!) para que esteja satisfeita com sua escolha ao retornar ao trabalho.

Faça uma lista dos prós e contras de cada opção e dos custos, que pesam bastante. A escola oferece várias facilidades e a oportunidade de socialização, mas é inevitável que a criança acabe tendo mais infecções respiratórias e outras doencinhas.

A babá evita esse problema, mas precisa ser de confiança, o que significa uma árdua procura. Deixar a criança com um parente pode parecer a solução ideal, mas pode criar situações familiares delicadas e atrapalhar a uniformidade na educação dela. Ou seja, você vai ter de quebrar a cabeça para decidir.


Plano B

É sempre bom ter uma alternativa para aqueles inevitáveis dias em que ou a babá está doente ou seu filho que frequenta um berçário adoece e tem que ficar em casa.

Quem tem a sorte de ter uma vovó disponível para ajudar não precisa se preocupar tanto, mas quem não tem já deve pensar antes como fará para cuidar do bebê naquele dia.


Dê tempo para o bebê se acostumar a outra pessoa cuidando dele

Assim como todos os seres humanos, seu filho reagirá melhor a mudanças se for apresentado a elas aos poucos. Planeje com quem ele vai ficar antes e vá introduzindo-o à nova rotina gradualmente, assim o bebê vai se sentir mais seguro e feliz.

Se for contratar uma babá, considere fazer isso o quanto antes, para que desde bem pequeno o bebê (e você) já vá se familiarizando. Muitas mães têm certa resistência para dividir os cuidados do filho com uma babá, especialmente quando são recém-nascidos e parecem tão frágeis.

Porém, se puder aos poucos dar espaço para que ela também participe da vida do bebê, a transição quando você não estiver por perto será mais fácil para ele.

No caso de escolher um berçário ou creche para deixar seu filho, programe-se para começar a levá-lo algumas semanas antes de sua volta ao trabalho. Na realidade, a maioria dos berçários pede para que a mãe ou o pai esteja ao lado do filho nas primeiras semanas de adaptação.

Quando o bebê começar a se acostumar ao novo ambiente e às pessoas, deixe-o sozinho por curtos intervalos em um primeiro momento, e vá aumentando o período de ausência gradativamente.

Pode ser que seu filho se comporte maravilhosamente bem enquanto estiver no berçário e vire outra pessoa em casa, bem no final do dia quando você está exausta do trabalho. Seja paciente, porque isso tende a passar e não deixa de ser um sinal de que ele está "descarregando" justamente nas pessoas que mais ama e confia.

Algumas mulheres optam por deixar os filhos em creches próximas ao trabalho, assim podem dar uma escapadinha para amamentá-los e estar com eles um pouco. Pela lei brasileira, toda funcionária registrada tem direito a dois intervalos de meia hora cada para dar de mamar até o bebê ter 6 meses de idade. Se puder, aproveite.

Caso não seja possível sair, você pode usar os intervalos para tirar o leite manualmente ou com uma bombinha. Só lembre de armazená-lo adequadamente até a hora de voltar para casa.


Objetos familiares

Os chamados "objetos de transição" -- bichos de pelúcia, bonecas, fraldas de pano ou um brinquedo macio -- ajudam a criança a se sentir segura.

Assim, se for mandar seu filho para um berçário, não deixe de incluir na mala ou mochila um objeto ao qual ele esteja apegado e que o faça lembrar de casa e das coisas a que está acostumado.

Leia também:
Quantas horas é ideal que o bebê fique na creche?
Faz mal para o bebê passar boa parte do dia longe da mãe?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

pensamentos de um bebê

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foto meramente ilustrativa
hoje eu completei 6 meses já estou quase me sentando,estou passando por uma fase triste,minha mãe me deixa aqui neste berçario muito bem conceituado ,esta é a palavra que minha sempre repete quando a vovó pedi pra cuidar de mim. E ela sempre diz que não, ela fala avós sempre estragas os netos,mais preferia ficar com a mamãe, mais ela diz que comprar umas coisas que sempre repete,vc tem meu amorzinho tem usar as melhores marcas você é filho de empresário e tem que ir pra escolinha mais bem vestidos que todos os bebês,eu preferia ficar com a vovó ,que quando fico na casa dela nos finais de semanas; ela me enche daqueles estralos que ela faz nas minhas bochechas com a boca,é tão bom me sinto feliz quando ela faz tal coisa eu nem sei como se chama aquilo ,eu sentindo muita dor nas minha boca e cosa muito me dá um desespero,as tias passam uma pomada pra aliviar minha gengiva,ai que saudade da mamãe pena que ela tem que ficar longe,quando souber falar vou contar pra ela como gostaria que ela ficasse comigo todo o dia,eu fico torcendo para o mundo escurecer apesar de ter um pouco de medo é a hora melhor pois é neste momento que a tia diz Artur sua mãe chegou ,nossa que alegria,pena que passa rápido,ao amanheçer lá vamos nos pro berçario tudo outra vez ,que pena,!!!!!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

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Berçário - maternal

Creche - Será que está na hora?

É, este é mesmo um momento difícil, principalmente para papais de primeira viagem!

Penso que não há uma hora exata, uma idade ideal para o bebê ir à creche. Isto dependerá demais da demanda da família, da necessidade desta. O importante é que não seja uma decisão precipitada e de última hora, com a mãe já prestes a voltar as suas atividades fora de casa.

A escolha da creche deveria ser realmente uma opção dentre outras alternativas. Quero dizer com isto que a creche não pode ser usada como escolha para a falta de "coisa melhor". Se assim for, haverá pouca chance de dar certo.

A creche é sem dúvida uma opção com seus prós e contras. Deverá ser um espaço profissional de lazer, cuidados físicos e emocionais, desenvolvimento e socialização para a criança. Os pais deverão encontrar a sua creche, ou seja, o espaço que melhor lhes dê o sentimento de acolhida, aquele com o qual eles mais se identifiquem, que mais tenha "a sua cara". Enfim, aquele lugar e aqueles profissionais com as quais, eles -os pais- tenham vontade de estar.

A creche há que ser uma parceira na criação de nossos tesourinhos e nunca uma rival, uma competidora por quem faz mais ou melhor pela criança e isto só 'será possível se esta escolha for realmente uma opção consciente e feliz.

Se a opção pela creche te trouxer sentimentos de pena do filho, abandono ou algo assim, pare e pense, reveja seus conceitos sobre o que é uma creche. Veja se o nome te remete à orfanato ou algo parecido. Visite mais creches, observe o movimento das crianças, os adultos que nela estiverem. Marque mais entrevistas com pedagogas, psicólogas e donos das creches visitadas.

Faça de tudo mas não deixe seu filho na creche se não conseguir enxergá-la como um lugar capaz de dar afeto, alegria, saúde e desenvolvimento ao seu bebê. Tem que ser um ganho!

Assim, quando os "contras" surgirem (e surgirão já que nada é perfeito... nem mesmo você...), será mais fácil de aturá-los e administrá-los. Ao entrar para a creche seu bebê certamente já estará iniciando o desmame, entrando em contato com muito mais crianças e adultos, saindo mais, etc. Todos estes, são fatos que poderão resultar num número maior de viroses para o bebê. Este será um período de adaptação ao mundo em todos os sentidos, inclusive no imunológico.

Se vocês já não estiverem certos dos benefícios que a creche pode trazer como opção para a criança, esta questão imediatamente servirá para abalar de vez sua estrutura e confiança em sua opção.

Veja também se seu pediatra é ferrenhamente contrário à creches. Há os que são!

Bancar esta escolha contrariando seu pediatra, requererá muita coragem, convicção e revisão de valores que podem até mesmo resultar na mudança do médico ou da sua opção.

O quase impossível será bancar os dois. Visite creches, muitas se possível. Vá com seu filho e com seu companheiro ; Converse com os profissionais ; Volte para ver de novo ; Veja se a higiene do local te agrada ; Se os funcionários aparentam estar alegres e em paz ; Se as crianças estão felizes (um chorinho esporádico faz parte, não seja radical(!), afinal em casa elas também choram) ; e se parece haver uma razoável relação entre o número de funcionários e o de crianças. Enfim, faça tudo com calma, planeje tempo para fazer junto ao bebê uma boa adaptação... e boa sorte ! Se ao final for esta a sua opção, curta muito esta nova aliada nos cuidados do seu filhote.

Dra. Ana-Heloisa Gama

domingo, 21 de agosto de 2011

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Este é um dilema que muitas mamães estão vivendo ou já viveram. A realidade hoje é diferente, com muito esforço a mulher conquistou sua independência e, para se firmar ou até mesmo conseguir um emprego, é necessário muita preserverança.

Se a mulher optar por parar de trabalhar e cuidar do filho em casa, precisa estar ciente que enfrentará dificuldades para retornar para o mercado de trabalho. Mas há tantas situações diferentes, não é mesmo?

Há aquela mulher que é empresária e tem mais autonomia para organizar seus horários. Há aquela que trabalha cinco horas por dia e pode passar o restante com o filho.

Primeiramente é preciso ver as possibilidades da família. Se for mãe solteira, quem é que vai arcar com os gastos mensais? Se for casada, seu marido ganha o suficiente para sustentá-los e apóia qualquer que seja a sua decisão?

Supondo que o segundo caso seja mais parecido com o seu e que seu marido receba uma boa renda mensal e te apoie, precisará decidir o que fazer: devo deixar meu filho na creche ou não?

Vamos a algumas reflexos

- Você está disposta a deixar a sua carreira profissional e depois não culpar seu filho por isso?

- Para a mãe que decidiu continuar trabalhando existem algumas opções, como a ajuda dos avós – que na maioria das vezes se oferecem espontaneamente -, a contratação de uma babá, a creche, berçário, escolinha.

- Se a escolha for levar a criança à creche, é preciso tomar cuidado para que essa decisão não coincida com o desmame. Se a mãe estiver amamentando, seria bom fazer isso logo cedo, na hora do almoço e a tarde voltar à creche para mais amamentações, proseguindo em casa. O aleitamento materno é muito importante, é o diálogo da mãe com a criança, e por isso deve ser feito com calma e amor.

- Para escolher e confiar no lugar onde deixará a criança, é necessário fazer visitas em horários variados para observar como é o tratamento dado a elas, conversar com pais de outras crianças, fazer uma séria investigação a respeito. Se a criança já fala, é bom perguntar como tem sido o tratamento na escolinha.

- Em casa ser uma mãe presente e amorosa, paciente e coerente, acolhendo bem esse filho sem mimá-lo. Muitas mães se sentem
culpadas por deixar o filho na creche e
acabam por deixá-lo fazer o que quer quando
estão juntos. Isso não é educar.

Educar é amar, conversar, acolher e também colocar regras e limites.

Para aquela mãe que decidiu não colocar o filho na creche, a orientação é ser uma boa mãe (juntamente com um bom pai ou cuidador), carinhosa e amorosa. Quando coloco assim não quero dizer que você deve ser uma mãe “boba”, aquela que faz o filho de “gato e sapato”. Não!

Ser uma mãe carinhosa e amorosa significa cuidar do filho usando a intuição materna. Afinal, quem conhece um filho mais do que a mãe?

Ele passou, se tudo ocorreu normalmente, nove meses dentro do seu ventre. Foi você quem o sentiu mexer pela primeira vez, sentiu sua calmaria, sua agitação. E ele conhece mais ainda sua mamãe, pois participou de tudo que ela sentiu durante a gestação, ouviu sua voz, seus batimentos cardíacos, momentos de ansiedade, momentos tranquilos, tudo.

Cuidar do filho em casa é estar presente em todos os momentos que são importantes para ele nos primeiros anos, como dar banho, amamentar, alimentar, trocar fraldas, levar para tomar sol, para passear e por aí vai…

No momento da amamentação, o ideal é que fique somente a mamãe e o bebê, para que a criança se sinta única e amada e para que você e ele possam sentir confiança mútua e se conhecerem cada vez mais. E se por algum motivo a mãe não puder amamentar, pode ter o mesmo carinho e cuidado usando a mamadeira.

A decisão de levar a criança à creche, berçário ou escolinha deve ser no sentido de acrescentar conhecimentos e experiência de convívio social, e não de transferir a responsabilidade de educar o filho. A educação, o amor, a compreensão, e os ensinamentos para um bom caráter devem ser ensinados em casa pelos pais, caso contrário a creche poderá ser uma experiência negativa.

Mariana Girotto Rodrigues Pizza
Psicóloga
mariana_girotto@yahoo.com.br