Este é um dilema que muitas mamães estão vivendo ou já viveram. A realidade hoje é diferente, com muito esforço a mulher conquistou sua independência e, para se firmar ou até mesmo conseguir um emprego, é necessário muita preserverança. Se a mulher optar por parar de trabalhar e cuidar do filho em casa, precisa estar ciente que enfrentará dificuldades para retornar para o mercado de trabalho. Mas há tantas situações diferentes, não é mesmo? Há aquela mulher que é empresária e tem mais autonomia para organizar seus horários. Há aquela que trabalha cinco horas por dia e pode passar o restante com o filho. Primeiramente é preciso ver as possibilidades da família. Se for mãe solteira, quem é que vai arcar com os gastos mensais? Se for casada, seu marido ganha o suficiente para sustentá-los e apóia qualquer que seja a sua decisão? Supondo que o segundo caso seja mais parecido com o seu e que seu marido receba uma boa renda mensal e te apoie, precisará decidir o que fazer: devo deixar meu filho na creche ou não? Vamos a algumas reflexos - Você está disposta a deixar a sua carreira profissional e depois não culpar seu filho por isso? - Para a mãe que decidiu continuar trabalhando existem algumas opções, como a ajuda dos avós – que na maioria das vezes se oferecem espontaneamente -, a contratação de uma babá, a creche, berçário, escolinha. - Se a escolha for levar a criança à creche, é preciso tomar cuidado para que essa decisão não coincida com o desmame. Se a mãe estiver amamentando, seria bom fazer isso logo cedo, na hora do almoço e a tarde voltar à creche para mais amamentações, proseguindo em casa. O aleitamento materno é muito importante, é o diálogo da mãe com a criança, e por isso deve ser feito com calma e amor. - Para escolher e confiar no lugar onde deixará a criança, é necessário fazer visitas em horários variados para observar como é o tratamento dado a elas, conversar com pais de outras crianças, fazer uma séria investigação a respeito. Se a criança já fala, é bom perguntar como tem sido o tratamento na escolinha. - Em casa ser uma mãe presente e amorosa, paciente e coerente, acolhendo bem esse filho sem mimá-lo. Muitas mães se sentem
Educar é amar, conversar, acolher e também colocar regras e limites. Para aquela mãe que decidiu não colocar o filho na creche, a orientação é ser uma boa mãe (juntamente com um bom pai ou cuidador), carinhosa e amorosa. Quando coloco assim não quero dizer que você deve ser uma mãe “boba”, aquela que faz o filho de “gato e sapato”. Não! Ser uma mãe carinhosa e amorosa significa cuidar do filho usando a intuição materna. Afinal, quem conhece um filho mais do que a mãe? Ele passou, se tudo ocorreu normalmente, nove meses dentro do seu ventre. Foi você quem o sentiu mexer pela primeira vez, sentiu sua calmaria, sua agitação. E ele conhece mais ainda sua mamãe, pois participou de tudo que ela sentiu durante a gestação, ouviu sua voz, seus batimentos cardíacos, momentos de ansiedade, momentos tranquilos, tudo. Cuidar do filho em casa é estar presente em todos os momentos que são importantes para ele nos primeiros anos, como dar banho, amamentar, alimentar, trocar fraldas, levar para tomar sol, para passear e por aí vai… No momento da amamentação, o ideal é que fique somente a mamãe e o bebê, para que a criança se sinta única e amada e para que você e ele possam sentir confiança mútua e se conhecerem cada vez mais. E se por algum motivo a mãe não puder amamentar, pode ter o mesmo carinho e cuidado usando a mamadeira. A decisão de levar a criança à creche, berçário ou escolinha deve ser no sentido de acrescentar conhecimentos e experiência de convívio social, e não de transferir a responsabilidade de educar o filho. A educação, o amor, a compreensão, e os ensinamentos para um bom caráter devem ser ensinados em casa pelos pais, caso contrário a creche poderá ser uma experiência negativa. Mariana Girotto Rodrigues Pizza
culpadas por deixar o filho na creche e
acabam por deixá-lo fazer o que quer quando
estão juntos. Isso não é educar.
Psicóloga
mariana_girotto@yahoo.com.br
domingo, 21 de agosto de 2011
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